No início deste mês de novembro, a direção Nubank solicitou a abertura de capital pela IPO, na associação dos Securities e Exchange Commission, ou SEC, a chamada Comissão dos Valores Mobiliários nos Estados Unidos, no prospecto da instituição.
Esse mesmo prospecto preliminar que foi protocolado, garantirá ofertas aos grupos de investidores que são parte do Brazilian Depositary Receipts, pela B3. De acordo com a norma do documento fornecido à direção do Nubank, a meta consiste em vender um número aproximado de 289 milhões de ações, de modo a definir uma precisa faixa de valor entre US$ 10 e US$ 11 por cada ação. No caso do o BDR, esta mesma faixa está entre os valores de R$ 9,35 e R$ 10,29.
Conforme os dados do mesmo prospecto, estes recursos líquidos oriundos da IPO, serão direcionados ao chamado capital de giro desta instituição bancária, incluindo: as despesas operacionais; as despesas do capital e os demais investimentos, bem como os potenciais de aquisições.
O rol das ações da classe A, pertencentes ao Nubank, conferirão aos titulares das mesmas o direito a único voto por cada ação durante as assembleias gerais dos acionistas. As ações da classe B, as quais não são parte desta oferta, vão garantir direito a, pelo menos, 20 votos em cédula, proporcionando a manutenção do bloco atual para o controle desta instituição bancária digital. Os membros do BDR garantirão a todos os detentores estes mesmos direitos já atribuídos àquelas ações da classe A. Ainda assim, direitos a votos serão exercidos por meio da comissão da instituição depositária.
Assim, os responsáveis por todo esse movimento, via Nubank, deverão providenciar a relação das ações de sua posse, na Bolsa de Valores de NewYork, sob um código dito: “NU”, enquanto que os membros do BDR providenciarão via B3 sob o seguinte código: “NUBR33”.
Os dados contidos neste cronograma, já protocolado pela CVM, indicam que o Nubank iniciou novas apresentações voltadas aos potenciais investidores no Brasil, bem como para os investidores estrangeiros, com data agendada para o dia 30 deste mês, em que, também, será iniciada a elaboração do livro de oferta, ou Book Building. Este tempo de reserva se estenderá até o dia sete do próximo mês de dezembro.
A padronização de preços fixos, por meio de ação, acontecerá a partir do dia oito do mesmo mês, seguindo-se a essa etapa a estreia do Nu Bank nesses mercados alinhados.
Estes coordenadores globais responsáveis pela oferta são ninguém menos que: Morgan Stanley; o Goldman Sachs e o Citi. O grupo dos coordenadores conjuntos está formado das instituições: o HSBC, o UBS, o BB e o Safra. O processo de oferta dos investidores brasileiros será coordenado por meio da Nu Invest.
A gestão do Nubank fez anunciar, também, a fundação e funcionamento do programa Nu Sócios. De acordo com a organização, serão beneficiados com convite milhões de clientes que poderão se tornar os grandes sócios da instituição, não havendo qualquer custo para isso, através de recebimentos por meio de algum dos BDR.
A mesma organização vai destinar valores entre 180 e 225 milhões de reais para aquisições aos BDR voltados aos clientes, os quais poderão cadastrar-se a partir da data de nove de novembro, via aplicativo. Mas, todos os ativos deste novo programa Nu Sócios só terão permissão de negociação depois de 12 meses, após o IPO.
– Comprovar que se trata de um cliente ativo;
– Ser proprietário de conta desprovida de bloqueios para realização de transações;
– Estar quite com as contas, ou seja, ausência de inadimplência nos últimos oito dias, antes de iniciar o investimento;
– Apresentar o registro de efetuação ou recebimento de operação em qualquer produto pelo Nubank, ao longo do último mês, antes de iniciar o processo de ações.
Paulo Henrique dos Santos
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