Se você tem dúvida de como investir em aplicações financeiras com pouco dinheiro, esta matéria irá lhe auxiliar a sair do lugar. Primeiramente, precisamos entender que o cenário financeiro mudou e é importante você entender o contexto que a gente estava vivendo e o contexto que vivemos atualmente, para que suas tomadas de decisões possam ser mais assertivas com bons resultados.
Se você é o investidor que está iniciando agora no mercado financeiro, precisa entender como estava o Brasil no final de 2018. Nós tínhamos um PIB de 1,1%, a Selic, a nossa taxa básica de juros ela estava em 6,5%, e o desemprego estava em 11,8%, à inflação em 3,75%, nosso mercado estava com 813 mil CPFs na bolsa de valores, 3.113.000 CPFs no Tesouro, sendo que destes apenas 786 mil eram ativos. A realidade em 2019 possuía um aspecto intrigante, crescimento do PIB de 1%, ainda não havia efetivado o dado fechado, depois Selic 4,5% ao ano, desemprego 11,6%, inflação 4,31%, Bolsa de Valores 1.678.000 CPFs e o Tesouro Direto 5.400.000 CPFs e desses 1.170.000 ativos. Qual a conclusão analisando estes dados? De fatos os dados financeiros, pouca coisa mudou, mas o número de CPFS na bolsa aumentou astronomicamente, assim como o número de pessoas no tesouro e os investimentos em fundos imobiliários, esses dispararam abismalmente.
As maiorias das pessoas que se iniciam neste mercado, realiza investimentos onde os valores investidos se multiplicam absurdamente, e em meio a essa situação as pessoas perdem todo o valor investido. Portanto, antes de mais nada, você precisa definir seu plano de fuga. O que você precisa fazer para criar um fundo de emergência? Você deve ter pelo menos seis meses do seu custo mensal investido em um fundo que pode resgatar a qualquer momento ou em um aplicativo que pode ser usado como Tesouro do Selic com muita segurança. Você criou um fundo de emergência? A ideia é que você comece a investir em outros ativos em um prazo um pouco mais longo. Uma ótima alternativa é investir em fundos imobiliários ou pensar em ações. Fundos imobiliários, você pode investir a partir de R$ 30, você investe valores menores e o pagamento da renda é feito mensalmente.
Uma solução ideal para novos investidores é começar no mercado financeiro para entender a dinâmica do mercado. Até então, é importante que você aprenda, teste e valide a operação. Você pode estar se perguntando: "Bem, mas estou comprando ações ou imóveis?" Estou te dizendo: compre os dois. Diversifique sua carteira de investimentos, essa abordagem o ajudará a sobreviver no mercado no longo prazo. Diversifique sua carteira de investimentos! A metodologia de investimento ideal é essencialmente a seguinte: Imagine que você está investindo em uma renda estável. Se você investir apenas em renda constante, perderá algumas opções à medida que a taxa de juros cair e seu lucro diminuir. Então, no que você está começando a pensar? Investindo também em fundos imobiliários, pois assim receberei uma renda mensal por conta própria. E ao ver isso, você também está investindo em ações e pode se perder nessa forma de diversificação do portfólio ao invés de alcançar os resultados esperados.
A solução ideal para diversificar sua carteira de investimentos é aplicar o valor da seguinte forma: 25% em renda fixa, 25% em ações brasileiras, 25% em imóveis e 25% em investimentos estrangeiros. Alguns investidores estão preocupados em investir em mercados internacionais, mas aqui vai uma dica de ouro: primeiro, você pode investir em BDR (BDR do Google, Facebook, Disney e algumas outras empresas, e você pode converter BDR em ações externas a qualquer momento). Além disso, você pode, por exemplo, abrir uma conta em um corretor estrangeiro. É factível, fácil, mas muitas pessoas acabam investindo lá, esquecendo do imposto de renda. Portanto, preste atenção a esses detalhes. Então você cria uma carteira que, por mais oscilante que seja, o objetivo principal é sempre equilibrar os ganhos e as perdas que podem eventualmente ocorrer, proporcionando uma fórmula mais segura para investir com pouco dinheiro, com resultados satisfatórios.
Texto de Adriana Silva Souza
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