Os tempos se tornaram mais difíceis para empresas de todos os tamanhos, devido à pandemia de coronavírus. Infelizmente. E não são só pequenas e médias que sofreram. Afinal, grandes empresas também pediram concordata. Antes de entrar no tema do artigo é necessário saber o seguinte:
Consiste em uma modalidade de ação judicial cuja finalidade está em auxiliar empresas a quitarem dívidas, preservando as mesmas de processo de falência. Deste modo, a ação faz manter o capital e o estabelecimento durante um período de crise. Assim que é aberta a solicitação de recuperação judicial, a organização segue operando. Nesse meio tempo os gestores da mesma passam a acumular fundos necessários para a quitação das dívidas.
Três exemplos, entre dezenas de companhias que atualmente estão recorrendo à concordata, podem ilustrar essa situação:
Recentemente, entre outras grandes corporações, o próprio Grupo Latam, por meio de seus administradores, entrou legalmente com solicitação de concordata, no caso, esse processo começou a correr nos EUA a partir deste mesmo mês de maio. As unidades desta companhia que estão sendo amparadas pela ação estão estabelecidas no Chile, no Peru, na Colômbia, no Equador e no próprio EUA.
Trata-se, como foi explicado, de medida de urgência, que foi acionada devido à crise de proporção histórica, muito rapidamente gerada por essa pandemia de COVID-19. Até o momento essa concordata não atinge as unidades estabelecidas em território brasileiro, como também na Argentina e no Paraguai.
Outra grande empresa a entrar nessa linha foi Hertz, cujas ações, desde o início do mês de maio estão despencando, chegando a 28,9%, de acordo com o registro da Premarket – que constitui as negociações prévias, antes da abertura do pregão. Este processo se deu assim que assessoria da Bloomberg soltar a notícia sobre a situação da locadora de automóveis, a qual iniciou a elaboração do pedido de recuperação judicial no sentido de se precaver de falhar em um acordo de renegociação.
Conforme os dados angariados do Wall Street Journal, os gestores da empresa decidiram contratar o serviço e consultoria da FTI que começou a auxiliar o processo de RJ, no caso de o mesmo ocorrer, e iniciar a reestruturação de um montante que atinge o teto de US$ 17 bilhões nas dívidas. Deste modo, a mesma fonte jornalística indicou que no mês passado os gestores da mesma companhia já estariam estudando a solicitação em caso de não ser possível efetuar o pagamento via leasing, correspondente à frota de automóveis que possui.
Tudo isso está acontecendo devido aos impactos da quarentena rigorosamente estabelecida, e imposta, pelo vetor da pandemia de Covid-19. As receitas referentes ao setor de locação de automóveis despencaram drasticamente, as quais diferentemente do que ocorre nas companhias aéreas, não têm acesso ao chamado programa de injeção da liquidez, perpetrado pelo governo dos EUA.
Outra grande empresa que começou a quebrar foi a rede de vestuário J. Crew, cujos administradores também deram curso à solicitação de concordata, ou pedido de recuperação judicial, dado que a renda da organização começou a cair, a estatística de venda apresentou diagrama terrível e secagem ao longo de período de fechamento de caixas, obrigado a suspensão das atividades de uma boa parte de suas 500 unidades de lojas. A dívida tem proporção bilionária, remontando há quase dez anos de crise na instituição. Esse bolo se acumulou com mais rapidez nos últimos dois meses. Durante o mês de março, o com de roupas e de acessórios despencaram mais de 50% nos EUA. No mês de abril, os números de renda foram ainda piores, na rede de indumentárias.
Entre outras grandes companhias pelo mundo. Esse processo pode gerar muito atraso no desenvolvimento econômico das grandes potências. Para mais informações, acesse os seguintes links:
https://braziljournal.com/j-crew-pede-concordata-jc-penney-neiman-marcus-e-hertz-estao-sob-pressao.
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