O cartão de crédito pode, muitas vezes, facilitar a vida de quem precisa comprar algo com preço elevado de modo parcelado. Porém, quando usado de maneira descontrolada, pode representar o perigo de uma dívida difícil de ser paga. Isso acontece porque quando não se pode liquidar todo o valor da fatura, as pessoas recorrem ao seu pagamento mínimo (ou crédito rotativo), que a cada mês tem um acréscimo de juros, tornando-se uma verdadeira “bola de neve”.
Para evitar que isso ocorra, o Banco Central divulgou em janeiro de 2017 algumas mudanças, que serão adotadas pelos bancos brasileiros na segunda-feira (3 de abril). A ideia é que os clientes possam ter opções mais viáveis para pagar esse tipo de dívida.
A partir de agora, o cliente que não conseguir pagar o valor total da fatura do cartão de crédito só poderá recorrer ao crédito rotativo durante apenas um mês (30 dias) e não mais de maneira sucessiva. Depois disso, se ele ainda não puder liquidá-la de modo integral, o banco será obrigado a oferecer o parcelamento da dívida a juros menores. Caso o consumidor ainda não tenha dinheiro para poder pagar a dívida nem de forma à vista nem parcelada, passará a ser inadimplente.
Com as mudanças propostas pelo Banco Central, grandes bancos, como Itaú, Santander, Banco do Brasil e Bradesco, já estão aplicando taxas de juros que variam entre 0,99% a 9,99% ao mês. Ou seja, bem menores das que vinham sendo utilizadas (uma média de 15% ao mês). Até o ano de 2016, o percentual médio anual de juros desse tipo de transação financeira chegou a 484,6%.
Dessa forma, o cliente ficava com uma dívida praticamente impagável, pois a cada mês ela ficava bem maior do que o valor original. Segundo informações do Portal Brasil, se o cliente ficasse seis meses utilizando o crédito rotativo, sua dívida teria valor total dobrado.
Embora seja uma solução que deve reduzir consideravelmente as taxas de juros de faturas de cartão de crédito, ainda é importante que o consumidor em geral tenha maior controle de gastos. Afinal, esse tipo de recurso ainda pode gerar dívidas, principalmente em tempos de crise. Então, é necessário ter cada despesa “na ponta do lápis”.
Camilla Silva
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