Diversos sites da internet estão veiculando matérias e notas apontando que a FCA (Fiat Chryslers Automobiles), conglomerado automobilístico que inclui entre outras marcas a Fiat, Chrysler, Jeep, Ivecco, Lancia, Alfa Romeo e Dodge, estaria em processo de negociação de suas operações ligadas a fabricante chinesa GAC (Guangzhou Automotive Group China).
O fato é que a informação não chega a ser tão nova. Já no mês de maio do ano passado começaram a surgir alegações do tipo. Na época a notícia que saiu em um jornal italiano dava conta de que o grupo chinês tinha planos para obter o controle da companhia ítalo-americana.
É bom lembrar que a GCA já tem sociedade com a FCA para a produção do Renegade e do Jeep Cherokee na China.
Ainda segundo o jornal citado, a intenção da GAC de efetuar a compra seria os planos futuros para o mercado ocidental.
Já aqui no Brasil o assunto circulou muito por meio de diversas fontes nesta última semana. Para se ter ideia, alguns já afirmam que uma delegação chinesa está visitando as instalações da Fiat há cerca de dez dias (informação de um funcionário da marca).
Já o empregado de um fornecedor disse que aqueles contratos que estão em vigor serão cancelados, para então, serem renegociados com os chineses que passariam a ser donos de parte da fábrica.
Apesar de todo mundo estar dizendo que existe “um dedo chinês” nessa história, o fato é que ninguém sabe ao certo qual será o fim: parceria regional ou mundial, fusão ou compra.
Agora, oficialmente, Marco Antônio Lage, diretor de comunicação da FCA, afirma que a empresa, aqui no Brasil, não tem conhecimento de nada sobre isso. Inclusive ele chega a negar a presença da tal delegação chinesa visitando a unidade da fábrica em Betim (MG).
Ele destaca ainda que se caso houvesse esse tipo de negociação ela seria tratada com o mais absoluto sigilo em todos os níveis do grupo.
De qualquer maneira, o negócio entre a FCA e os chineses poderia trazer bons frutos para os dois lados. Por um a FCA iria aumentar a sua presença no mercado chinês, que por sinal é o maior do mundo. Do outro lado a GAC começaria a atuar no Brasil, mercado que mesmo em crise é considerado um dos mais importantes do mundo.
Por Denisson Soares
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