A UE (União Europeia) autorizou a compra da rede social LinkedIn – focada no mercado profissional – pela Microsoft, uma das empresas mais poderosas e influentes de todo o planeta, como informa a agência “Reuters”. Essa transação movimenta US$ 26 bilhões, a iniciativa mais ousada da empresa fundada por Bill Gates.
A agência de notícias ainda informa que o LikendIn gera US$ 3 bilhões por ano. A página é conhecida por trazer perfis de profissionais de diversas áreas de atuação, em meio a manutenção de rede de contatos, bem como, busca por oportunidades no mercado de trabalho.
O LinkedIn tem hoje mais de 433 milhões de usuários cadastrados na plataforma, sendo que 2 milhões deles pagam por assinatura, segundo o portal “The Verge”. O “Wall Street Journal”, um dos veículos mais influentes do mundo, cita que a Microsoft pretende autorizar que os concorrentes da rede social tenham acesso a recursos que facilitam acessar o pacote Office – bem como Outlook, Word, PowerPoint e Excel.
Um concorrente do LinkedIn que promete sacudir o mercado é o Egomnia, que ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, mas o usuário pode acessar a plataforma para testar as funcionalidades. A rede social foi criada por Matthew Achilli, citado muitas vezes pela imprensa especializada como o “Mark Zuckerberg italiano”.
Os setores de RH (Recursos Humanos) das empresas também divulgam oportunidades na página, além de buscarem perfis para preenchimentos de vagas. Esses departamentos costumam pagar por assinatura, o que gera receita.
No caso dos profissionais, existe a opção de contas básicas-gratuitas, que permitem envio de candidatura para algumas oportunidades – mas com recursos limitados, ao contrário da conta paga (premium) que dá acesso a vagas exclusivas e facilita contato com recrutadores.
A analista de marketing Alessandra Silva, 33, conta que conseguiu boas oportunidades de trabalho por meio da plataforma. “Eu participei de duas entrevistas para vagas bem interessantes, passei nos processos e optei por uma das oportunidades. Mesmo com conta gratuita, o RH dessas empresas entrou em contato comigo, as pessoas gostaram do meu perfil”, afirma. E para quem deseja ser notado pelas empresas, Alessandra dá um conselho: “mantenha o perfil atualizado e completo”.
Além disso, ela também destaca a importância em consultar sempre a plataforma e ter muita cautela quanto ao tipo de assunto postado na timeline. “Conheço pessoas que já perderam oportunidades por postarem, justamente, sobre assuntos polêmicos, os quais a empresa considerou ser uma ideia que não condiz com a política e propósito deles”, destaca.
Por Letícia Veloso
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