Samsung? Apple? Não, o futuro do segmento dos smartphones parece estar na China. O nome Huawei ainda pode soar estranho para brasileiros ou americanos, mas a tendência é que em alguns anos ele vá ficar cada vez mais associado à inovação no segmento dos smartphones. A empresa já tem forte presença na maior parte da Europa e do Oriente Médio e não pretende parar por aí. “Queremos ser a fabricante número um de smartphones do mundo. É uma corrida de longa distância e nós temos paciência”, foi o que afirmou Richard Yu, o diretor da empresa chinesa, em uma conferência tecnológica organizada pelo The Wall Street Journal, em Hong Kong.
Segundo o mesmo jornal, a Huawei tem o ambicioso plano de até o ano de 2021 ultrapassar as gigantes Apple e Sansung e se tornar a maior empresa no ramo dos smartphones. Segundo a IDC (International Data Corporation), a Samsung lidera o mercado com uma fatia de 24,5% dele, seguida pela Apple com cerca de 15%. A empresa chinesa, terceira colocada no número de vendas de smartphones no mundo, que hoje possui 8,2% do mercado segundo a IDC, pretende aumentar sua fatia para 25% até o ano de 2021.
Além do crescimento exponencial da Huawei, a chinesa ainda contou com tropeços de seus concorrentes no primeiro trimestre de 2016. Segundo a IDC a Samsung vendeu nos primeiros três meses desse ano 0,6% a menos que o mesmo período do ano passado, a queda de vendas da Apple foi maior, 16,3%. Enquanto isso, a chinesa vendeu espantosos 54,8% a mais que ano passado no primeiro trimestre.
O diretor, Richard Yu afirmou que o foco de sua empresa nos próximos meses deve ser nos Estados Unidos. O país onde a Huawei ainda tem pouca presença é dominado pela Apple e Samsung e é essencial para ter uma maior presença no mercado. A empresa chinesa estaria negociando com operadoras norte-americanas para fornecer melhores preços aos consumidores, segundo Yu. Para se preparar para tal empreitada nas terras do Tio Sam, a Huawei investiu no ano passado a quantia de 9,2 bilhões de dólares em pesquisa. O novo smartphone da empresa, P9, ainda não chegou no Brasil, mas pela velocidade que ela cresce, podemos esperar ouvir bastante o nome chinês por aqui dentro de alguns anos.
T.Ferreira
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