PIB do Brasil sofre Nova Queda em 2016

IBGE afirma que queda do PIB no último trimestre marca o quinto semestre consecutivo de baixa.

No primeiro semestre de 2016, o PIB brasileiro teve uma queda de 0,3% em comparação com o último trimestre de 2015. O produto interno bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos nos país, caiu pelo quinto semestre seguido segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, em nota divulgada na quarta-feira (1°).

Além desse triste fato, no ranking da agência classificadora de risco Austin Rating, divulgado também no dia primeiro desse mês, o Brasil aparece em 31° lugar no PIB do primeiro trimestre. Com previsão para encolher 3,81% da nossa economia esse ano e crescer apenas 0,55% em 2017, nosso país se encontra atrás de outros países da América Latina como México e Peru. Como se não bastasse, ainda estamos com o PIB menor que países que passam por crises ou são pouco representativos nesse tipo de ranking. Ucrânia, Grécia e Rússia, países que por muito tempo tiveram economias menores que a nossa, hoje estão na nossa frente.

O 1,47 trilhão de reais vindo de bens e serviços do país nos primeiros três meses desse ano é 5,4% menor do que o mesmo período do ano passado. Além disso, a crise econômica que afligi o país se espalha por outras áreas. Em relação com o último trimestre do ano passado, os investimentos caíram 2,7%, o consumo das famílias caiu 1,7%, as exportações caíram 6,5% e os serviços caíram 0,2%. Essa queda na economia ainda se estende para a indústria e a agropecuária. Os únicos setores que cresceram dentro da indústria foram os de eletricidade e gás, esgoto e limpeza urbana (1,9%).

No meio de toda essa recessão, existem os economistas que se mantêm otimistas. A queda de 0,3% do PIB foi a quinta seguida, porém, a menor desde o primeiro semestre de 2015. O pior pode já ter passado se considerarmos que essa queda já foi de 2% no segundo trimestre de ano passado. “Algumas quedas diminuíram… a indústria, o comércio, os serviços tão negativos, mas elas ficaram um pouquinho menos negativas do que estavam no quarto semestre do ano passado”. Afirma Cláudia Dionísio, gerente de contas trimestrais do IBGE, em entrevista. Segundo ela, existem pequenas melhoras, mas estamos muito longe de poder falar em uma recuperação.

T.Ferreira

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