A Xiaomi, empresa cada vez mais presente e comentada no mercado de mobiles, vem sofrendo alguns questionamentos graças a queda nas vendas de seus produtos.
O questionamento é a respeito do valor de mercado da empresa, atualmente estimado em cerca de 46 bilhões de dólares, pois a previsão da empresa no início de 2015 era bater a marca de 100 milhões de vendas, tendo reduzido para 80 milhões posteriormente, e mesmo assim a empresa chinesa não conseguiu cumprir sua meta.
A chinesa também não cumpriu a promessa de receitas substanciais com serviços de Internet.
Um dos motivos apontados pelos especialistas seria o fato da Xiaomi não ter uma marca tão sólida no mercado asiático e mundial, como suas rivais, caso da Huawei, que está no mercado há anos, o que torna difícil a concorrência.
Mesmo assim, a Xiaomi era líder em vendas na China até Outubro do ano passado, 2015, quando perdeu a concorrência exatamente para sua maior concorrente, a Huawei. Além dos problemas já citados, outro fator que levou a empresa a não cumprir suas metas e perder a liderança para a rival são os diversos relatos de superaquecimento no processador Snapdragon 810, negado pela Qualcomm.
A Huawei conseguiu com sucesso substituir o chipset de seus smartphones com sua engenharia, mas a Xiaomi não obteve êxito, mostrando uma falha na equipe de engenharia da empresa.
Outro motivo apontado para os recentes problemas da Xiaomi é que a empresa apostou demais em modelos de baixo custo, enquanto o mercado subiu seu preço médio, o que atingiu a imagem da empresa diretamente, já que as linhas mais básicas costumeiramente possuem problemas como lentidão e travamentos.
O preço médio dos smartphones da Xiaomi caiu de US$ 160 para US$ 122 no terceiro trimestre, movimento contrário ao que vem se adotando no mercado chinês.
O modelo de maior sucesso da chinesa ainda é o Redmi, linha de entrada que já está indo para sua terceira versão.
Por Isis Genari.
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