No ano passado foi anunciado que ocorreria a separação entre a Ferrari, renomada marca de carros esportivos, e o grupo FCA, formado pela Fiat e a Chrysler. Na quinta-feira, dia 03 de dezembro, a FCA finalmente anunciou que foi aprovada a separação pelos acionistas, enquanto estavam num encontro em Amsterdã.
Janeiro de 2016 marcará o início do processo de separação entre as empresas. As ações da Ferrari pertencentes à FCA serão transferidas para uma empresa holandesa criada especialmente para esse propósito. 10% de tais ações serão vendidas e o restante será distribuído entre os acionistas da FCA que poderão escolher entre manter e vender.
Não foram dadas explicações detalhadas sobre o motivo para a separação, somente que ela é parte do plano de ação do grupo. Espera-se que com o dinheiro proveniente da venda das ações a FCA consiga investir em novos projetos. A empresa também afirmou que não possuía planos para a Ferrari de 2014 para 2018, portanto, a venda não prejudicará a montadora. Sergio Marchionne, executivo chefe da FCA, também afirmou que isso será uma vantagem para a Ferrari, que poderá seguir seus próprios planos de ação e terá maior independência financeira.
No dia 21 de outubro ações da montadora italiana surgiram em Wall Street e existem previsões que também apareçam na Bolsa de Milão em janeiro.
Também existem especulações que a separação é um estímulo para a fusão com a General Motors, montadora americana, por parte do grupo FCA. Para a Fiat focar na GM seria uma vantagem, já que ao contrário de outras montadoras americanas como a Ford, ela não possui um vínculo familiar que estaria disposto a mantê-la, então ao conseguir sair do endividamento com a cisão com a Ferrari, o grupo poderia dar prosseguimento à tentativa.
No entanto, a Fiat não perderá o controle da Ferrari. A empresa criou um plano de fidelidade que manterá a Ferrari sob seu controle apesar de não mais pertencerem ao mesmo grupo.
Por Gizele Gavazzi
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