Balança comercial registrou superávit no início de outubro

Superávit registrado foi de US$ 1,02 bilhão nos primeiros dias de outubro. Isso se deve mais pela queda nas importações do que com o aumento das exportações.

Novamente a economia brasileira volta a ser o centro das atenções. Além das já esperadas novidades (nem sempre agradáveis) o que tem dominado o noticiário econômico é justamente o superávit da balança comercial brasileira. Isso porque apenas nos 11 primeiros dias do mês de outubro foi registrada a marca de US$ 1,02 bilhão. As informações foram divulgadas recentemente por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado positivo apontado, mais uma vez, tem mais ligação com a queda nas importações do que relação com o aumento das exportações.

De acordo com a pasta no que diz respeito ao acumulado relacionado as duas primeiras semanas do mês corrente, as exportações chegaram a registrar um alta sensível de 0,2% e isso quando comparado com o mesmo período de 2014. O MDIC afirma que esse resultado chega devido ao aumento nas vendas dos chamados produtos básicos – faixa de 8,2% – entre os quais estão milho, minério de cobre e soja em grão.

Na outra ponta vamos encontrar a venda de manufaturados e semimanufaturados que obtiveram um desempenho negativo. Neste caso, o retrocesso foi de 3,4% e 9,6% na mesma ordem citada.

Na parcial do mês de outubro as importações apontaram para uma queda de 23,2% em relação ao mesmo período de 2014. Algodão, borracha, equipamentos elétricos e eletrônicos, siderúrgicos, filamentos e fibras sintéticas artificiais, papel e aeronaves estão entre os itens que tiveram uma redução nas importações.

No acumulado de 2015 a balança comercial do Brasil vem registrando um superávit de US$ 11,27 bilhões.  É interessante lembrar que em 2014 nesse mesmo período, estava sendo apurado um déficit de US$ 601 bilhões. Sobre as exportações a parcial de 2015 mostra uma soma de US$ 150,08 bilhões. Já as importações atingem uma soma de US$ 138,8 bilhões (cerca de US$ 715 milhões a cada dia útil), queda significativa de 22,5% em comparação com o mesmo período de 2014.

Por Denisson Soares

 

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