Dólar fechou o dia 28 de setembro acima de R$ 4,00

Moeda norte-americana encerrou o dia em R$ 4,1095, com alta de 3,37%.

Num ritmo de crescimento consecutivo, o dólar fechou o dia acima de R$ 4,00. O ocorrido se deu nesta segunda-feira, 28 de setembro de 2015. Vale ressaltar que a moeda norte-americana vem registrando sucessivos aumentos em relação à moeda brasileira neste ano de 2015. O fato se deve principalmente ao atual cenário econômico do Brasil bem como a real chance de novos rebaixamentos em relação à classificação de risco de nosso país.

A segunda-feira não foi positiva para o real, haja vista o dólar ter registrado o encerramento do dia a R$ 4,1095, o que representa uma alta de 3,37%. Trata-se da maior alta para a moeda norte-americana desde 21 de setembro de 2011 quando registrou aumento de 3,75%.

Enquanto o dólar avança a Bovespa recua. A mesma viu uma queda que já dura sete dias consecutivos e que representa o menor nível em mais de 6 anos.

É importante destacar que o grande aumento do dólar no final do pregão foi logo após o diretor geral da Fitch no Brasil, Rafael Guedes, comunicar que existe a possibilidade de 50% de o país ser rebaixado nos próximos 12 a 18 meses. O resultado desse novo rebaixamento seria a perspectiva negativa quando o assunto é a nota de crédito do Brasil.

A boa notícia é que Rafael Guedes deixou claro que a Fitch não pretende retirar o selo de bom pagador do Brasil.

Além disso, a expectativa negativa em relação ao risco em mercados externos, principalmente os emergentes, também foi um fato que influenciou na alta do dólar. O grande resultado dessa preocupação seria a possibilidade de o Federal Reserve, o banco central estadunidense, elevar a carga de juros em 2015. Outro detalhe importante está na preocupação geral com o crescimento econômico mundial, principalmente quando o assunto é a economia chinesa, haja vista a mesma estar atravessando momentos difíceis.

Antes mesmo dessa alta em 28 de setembro, a presidente Dilma Rousseff já havia manifestado o fato de o governo estar preocupado com a existência de empresas com dívidas na moeda americana.

Por Bruno Henrique

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