Dólar encerrou o dia 22 de setembro a R$ 4,054

Valor do dólar atingiu seu recorde desde a criação do Real, fechando o dia 22 de setembro de 2015 em R$ 4,054. Neste ano de 2015, o percentual de alta da moeda norte-americana já acumula 52,47%.

É  de conhecimento geral que a economia brasileira está passando por um momento de muitas dificuldades e foi neste contexto que no dia 22 de setembro de 2015, pela primeira vez, desde a criação do Real, o dólar fechou o dia com valor superior a R$ 4, sendo que ele estava sendo vendido a R$ 4,054, valor este que representa um novo recorde, tendo em vista que o recorde anterior ocorreu no dia 10 de outubro do ano de 2002, ocasião em que a moeda norte-americana teve o fechamento da sua cotação em R$ 3,99.

O dólar ficou acima de 4 reais durante toda a sessão. A cotação máxima do dia ocorreu por volta das 14h30, momento no qual a moeda chegou a ser comercializada por R$ 4,061. Apenas neste mês de setembro a divisa acumula uma alta de 11,76%, já no ano de 2015 o percentual mensurado é de 52,47%.

O contrário do ocorrido no dia 21 em que o Banco Central realizou uma intervenção no mercado de câmbio, no dia 22, a instituição preferiu não intervir, sendo que o órgão apenas continuou com a renovação dos leilões de swaps cambiais, os quais correspondem à comercialização de dólares no mercado futuro.

Com a rolagem de US$ 6,74 bilhões de um lote que possui o total de US$ 9,46 bilhões, valor que corresponde a 71% do total, o Banco Central, até o presente momento, só está conseguindo fazer o adiamento do vencimento de contratos que foram leiloados nos meses anteriores.

Outro fator que também contribuiu sobremaneira para o aumento do dólar foi o atual cenário internacional. E como se não bastasse, ainda nesta terça-feira, os integrantes do Federal Reserve (FED), denominação do Banco Central dos Estados Unidos, já deixaram algumas pistas de que a instituição poderá aumentar os juros dos Estados Unidos até o final do ano, reajuste este que faz um pressionamento na cotação do dólar em todo o planeta.

Então, na atual conjuntura, as expectativas não serão das melhores nos próximos meses.

Por Adriano Oliveira

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