OCDE prevê queda da economia brasileira em 2015 e 2016

Segundo previsões da OCDE, a economia brasileira terá uma retração de 2,8% neste ano e 0,7% em 2016.

As previsões de crescimento mundial para o ano de 2015 e 2016 foram reduzidas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Além de reduzir as perspectivas de crescimento, a OCDE também alertou sobre o retrocesso marcante da economia brasileira e sobre as incertezas da China.

A previsão de queda para o Brasil também foi aumentada pela organização. Se no mês de junho a estimativa era que houvesse recuo de 0,8% da economia brasileira para este ano, em agosto a retração foi ainda maior, passando para 2,8%. A previsão para o ano de 2016 passou de uma alta de 1,1% para uma queda de 0,7%.

Já as previsões para a China são mais otimistas. Segundo a organização, o país crescerá 6,7% este ano e 6,5% em 2016. A Índia registrará um crescimento de 7,2% este ano e 7,3% em 2016.

A organização, já havia rebaixado as expectativas de crescimento de uma forma global, por causa da fragilidade econômica dos Estados Unidos. A OCDE analisa atualmente 34 diferentes países, em sua maioria com economias avançadas.

A organização voltou novamente a reduzir as expectativas globais, e prevê que o PIB mundial terá um aumento de apenas 3% neste ano e de 3,6% para o próximo. Os números contrariam o relatório anterior, onde a previsão era de 3,1% e 3,8%, respectivamente.

O documento publicado pela OCDE foi emitido na véspera do tão esperado anúncio do Federal Reserve, sobre a taxa de juros. O relatório era aguardado com muita ansiedade pelos mercados por todo o mundo.

Os analistas acreditam que um aumento da taxa pode ter um péssimo impacto sobre a atividade econômica do mundo. O aumento seria o primeiro num período de nove anos de registro.

Ao contrário do que pode parecer, não só o Brasil está passando por períodos de incertezas e de crise econômica. Não chegamos a ter um cenário de crise global instalado, mas a economia fragilizada de alguns países chama atenção, podendo influenciar as relações internacionais, inclusive do Brasil em um futuro próximo.

Por Patrícia Generoso

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