O atual momento da Petrobras, uma das mais importantes estatais brasileiras, é bastante grave. Apenas um dia após o rebaixamento da Petrobras por parte da Standard & Poor’s, o que resultou na perda de seu grau de investimento, a empresa viu suas ações despencarem e atingirem o menor valor de 2015. Com isso, os números da empresa voltaram ao patamar 2003, um dos menores da história. Porém, é importante destacar que não foi apenas o rebaixamento que causou a queda de mais de 4% nas ações da Petrobras. Outros fatores como, por exemplo, o recuo na cotação internacional do petróleo juntamente com a forte valorização do dólar também influenciaram a queda das ações da empresa brasileira. É importante destacar que uma boa parte da dívida da empresa é denominada no dólar.
Como citado acima, o recuo no preço do petróleo tem sido um dos vilões contra os números da Petrobras, bem como de companhias petrolíferas em todo o mundo. A matéria do tipo Brent já registra recuo de 1,15% o barril.
Com isso, as ações preferenciais da Petrobras, que não possuem direito a voto, despencaram para 3,89% ao chegar a R$ 7,66, o que significa o menor valor desde 30 de setembro de 2003 quando foi registrado R$ 7,58. Já as ações ordinárias, aqueles que possuem direito a voto, sofreram recuo de 5,37% passando a R$ 8,81.
Além disso, é importante destacar que o recuo em ações das empresas brasileiras não foi exclusividade da Petrobras. A Vale, por exemplo, operou em saldo negativo. Ações do tipo PNs sofreram recuo de 2,06% enquanto que as Nos registraram baixa de 2,46%. O setor bancário também não escapou dos resultados negativos, haja vista a perda de 2,67% dos papeis preferenciais do Banco do Brasil.
Após isso, o grande desafio para o Governo Federal será tentar evitar que a Fitch e a Moody’s, agências de classificação de risco, também rebaixem a nota do Brasil. O grande risco no momento fica por conta da Moody’s, pois a nota do Brasil se encontra a um nível acima do grau especulativo.
Por Bruno Henrique
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