O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha teve um crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano. O País teve uma aceleração discreta, alimentada principalmente pelas suas exportações. No primeiro trimestre, o resultado do PIB do País foi de 0,3%. Os dados foram confirmados pela agência Destatis, especializada em estatística.
O que mais motivou o crescimento do PIB na Alemanha foi o comércio exterior, ou em outras palavras, a diferença entre o valor das exportações e das importações.
Quando comparado com o segundo trimestre do ano passado, o PIB alemão cresceu um pouco mais: aumento de 1,6%.
O Governo da Alemanha prevê um crescimento de 1,8%, levemente maior do que o obtido no ano passado, de 1,6%. Mesmo com a piora das expectativas para a zona do Euro, o País conseguiu ter bom crescimento trimestral e após baixar drasticamente suas previsões durante o ano passado, o País retomou a sua confiança e tem novamente boas previsões de crescimento. O prognóstico dos especialistas no final do ano de 2014 era de que a economia Alemã fecharia 2015 em torno de 1,4%. Agora, com o crescimento expressivo no resultado do primeiro para o segundo trimestre, os especialistas já se sentem mais confiantes para fazer previsões levemente melhoradas.
Mesmo com o crescimento de 0,4%, o resultado não agrada a todos os especialistas. Alguns consideram o resultado da Alemanha e de países como França e Itália frustrantes. A média do PIB dos países que utilizam o Euro cresceu somente 0,3% na mudança do primeiro para o segundo trimestre. Resultado que promete medidas mais drásticas para a retomada do crescimento expressivo. Podemos esperar mais cortes nas economias desses países, em nome do tão desejado crescimento.
O resultado obtido pela Alemanha não é nenhum feito histórico, mas é capaz de deixar a nós, brasileiros, com inveja. Enquanto nossa economia está em maus lençóis e o crescimento do PIB cada dia se afasta mais de nossa realidade, ver um País com um crescimento, mesmo que discreto, como o da Alemanha, e com boas previsões para fechar o ano, só aumenta a sensação que a crise está realmente se agravando.
Por Patrícia Generoso
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