Balança Comercial teve superávit de US$ 2,379 bi em julho

Motivo do superávit de julho na Balança Comercial brasileira se deu pela queda das importações.

A Balança Comercial conseguiu registrar um superávit no valor de US$ 2,379 bilhões no último mês de julho, decorrente da queda das importações que foi bem mais acentuada, conforme dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Quando comparamos com o mês de julho do ano passado, tanto as importações quanto a exportações tiveram uma queda, conforme a economia passa por uma fase fraca.  

Com base no critério da média diária, ou seja, correspondente ao volume que foi negociado pelo Brasil com os países parceiros comerciais por cada dia útil e com isso chegamos a uma queda de 19,5% nas vendas externas, enquanto que recuaram 24,8% as compras do Brasil diretamente no exterior e a média diária de importações ficou em US$ 746 milhões. No lado das exportações a média diária registrada nos setes primeiros meses de 2.015 ficou em US$ 778,3 milhões, com uma queda de 15,5% comparada ao ano passado.

Agora também ocorreu a queda das vendas externas para os principais destinos dos produtos brasileiros, como:

  • Europa Oriental (33%);
  • União Europeia (19,3%);
  • Ásia (18,2%, com destaque para a China onde alcançou a marca de 19,4%);
  • Mercosul (16,1%).

Para ter uma ideia ainda de como isso ocorreu, o Brasil conseguiu registrar US$  18,526 bilhões de exportações e apenas US$ 16,147 bilhões de importações, ou seja, esse resultado foi o maior para o mês de julho desde o ano de 2012.

Outros dados mostram que o país ainda conseguiu acumular uma balança com um superávit de US$ 4,599 bilhões, mostrando que o que foi acumulado durante todo o ano também consegue ser bem maior do que o aconteceu no ano de 2012.

O que foi que acabou aumentando ou diminuindo no campo da importação e também da exportação?

No lado da importação o Brasil teve a diminuição da compra dos seguintes itens:

  • Combustíveis e lubrificantes (40,9%);
  • Matérias primas e intermediários (15,5%);
  • Bens de consumo (13,5%);
  • Bens de capital (15,1%).

Nas exportações ocorreu queda nos seguintes itens:

  • Petróleo bruto (21,4%);
  • Minério de ferro (47,4%);
  • Fumo e folhas;
  • Café em grão;
  • Soja em grão (18,4%);
  • Carne bovina (24,1%);
  • Farelo de soja;
  • Açúcar em bruto (16,3%);
  • Óleos combustíveis (60,4%);
  • Máquinas para terraplenagem (24,7%);
  • Motores e geradores (23,9%);
  • Bombas e geradores (22,2%)
  • Ferro fundido ou ferro-ligas (14,4%);
  • Óleo de soja (17,9%);
  • Couros e Peles (16,6%).

Por Fernanda de Godoi

Foto: Divulgação

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