Inflação pelo IPC-S registrou recuo em julho de 2015

Inflação teve recuo de 0,53% em julho, porém no acumulado de 2015 a alta registrada é de 6,98%.

O mês de julho foi bastante positivo quando o assunto é a inflação. Vale destacar que o sétimo mês de 2015 conseguiu registrar um recuo de 0,53% na inflação. No entanto, o acumulado de 2015 ainda é bastante preocupante e se mantém acima do teto previsto pelo governo. Dessa forma, foi registrado que o acumulado de 2015 já registra alta de 6,98%. O resultado é ainda pior quando consideramos a inflação dos últimos dozes meses, pois dessa forma o acúmulo é de 9,61%. Os dados aqui destacados fazem parte do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal, o IPC-S.

Além disso, é importante ressaltar que o acúmulo de 9,61% também se encontra acima do que os próprios economistas do mercado financeiro já previam para a inflação oficial de 2015: 9,23%.

Como muitos já sabem, o aumento do índice da inflação pesa bastante no bolso do consumidor brasileiro, pois a cada aumento o consumidor terá menos poder aquisitivo.

Mesmo com a alta taxa acumulada nos últimos doze meses e em 2015, saiba que de junho para julho houve algumas baixas nas taxas relacionadas às classes de despesa. Ao todo nada menos que oito categorias conseguiram registrar baixa em sua taxa. O grande destaque ficou por conta da categoria de alimentação, haja vista o recuo de 0,95% para 0,79%. O grande impulso nesta categoria se deu através da alimentação fora, pois a mesma passou de 0,60% para 0,42%.

Outros destaques quanto ao recuo nas taxas de variação foram: categoria de transportes; vestuário; educação, leitura e recreação; comunicação; e despesas em geral.

Porém, também tivemos o aumento da taxa de variação em algumas categorias. A tarifa de eletricidade residencial, por exemplo, registrou aumento de 2,54% para 3,62%, um dos maiores para o período considerado. O grupo de habitação também registrou aumento, passando de 0,95% para 1,03%. Artigos de higiene e cuidado pessoal registraram aumento de 0,28% para 0,37%.

Por Bruno Henrique

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