Governo aumentou a meta fiscal para 2016

Nova meta do superávit primário para 2016 é de R$ 126,7 bilhões, ou seja, quase o dobro da que é prevista para 2015.

É fato que a economia brasileira passa por muitas dificuldades e o Poder Executivo está cada vez mais tomando medidas impopulares para conter a crise. Porém, saiba que 2015 não será o último ano de apertos. O Governo Federal anunciou recentemente a sua meta fiscal para 2016, que por sinal é quase o dobro daquela que é prevista para 2015 quando o assunto são valores nominais. Dessa forma, é preciso um grande trabalho por parte do executivo para manter as contas no saldo positivo. Com isso, a população deve sofrer bastante os impactos de tais medidas.

Segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, essa ideia de meta do superávit primário que o Executivo tem em mente visa uma redução considerável da dívida publica bruta quando comparada ao PIB brasileiro. Além disso, ele informa que tal meta também tem um forte cunho social, pois a redução da dívida pública é um esforço importante e muito positivo.

A nova proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2016, a meta do superávit primário, passa a ser de R$ 126,7 bilhões. Vale ressaltar que a meta para 2015 é nada menos que R$ 66,3 bilhões. Levando em consideração a proporção do PIB brasileiro, a meta passa de 1,2% do PIB (2015) para 2% do PIB (2016).

A uma grande preocupação em todo o mercado, haja vista muitos especialistas duvidarem da possibilidade do governo conseguir alcançar a meta de 2015. Caso o governo não consiga alcançar o superávit primário de 2015 a proposta para 2016 não teria muita validade. Argumentando contra essa dúvida, Nelson Barbosa destacou que a economia brasileira está se recuperando e afirmou que acredita no crescimento do segundo semestre que será o impulso para alcançar a meta de 2015.

Segundo o ministro do Planejamento e sua equipe econômica, a apresentação da proposta para 2016 mostra que o ajuste fiscal é algo sério. Tal medida pode contribuir para a recuperação da confiança do mercado e consequentemente um maior crescimento no segundo semestre, concluiu o ministro.

Por Bruno Henrique

 

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