Uma notícia bastante desagradável para a economia brasileira foi divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional: a dívida pública federal do Brasil registrou aumento percentual de 1,83%. O dado aqui divulgado é referente ao mês de maio. Com isso, em maio de 2015 a dívida pública federal do país passou para R$ 2,49 trilhões. Vale destacar que esse valor é resultado da soma dos endividamentos interno e externo do poder público.
É importante ressaltar que a dívida em abril de 2015 era de R$ 2,45 trilhões. Além disso, saiba que esse aumento é resultado direito da emissão líquida, ou seja, o governo acabou emitindo mais dívidas do que pagou, portanto, o balanço de maio acabou negativo para nossa dívida. Além disso, outro vilão que contribuiu para o aumento da dívida foi a apropriação de juros em relação ao estoque do endividamento do governo brasileiro.
Como já foi destacado acima, a emissão líquida da dívida contribuiu para o aumento de 1,83% no endividamento do governo brasileiro. O mês de maio registrou emissão total de R$ 86 bilhões quando o assunto são papéis de dívida. Em contrapartida, foram pagos R$ 72,98. Portanto, a emissão líquida acabou sendo de R$ 13,11 bilhões, que somada as despesas de juros resultou em um aumento da dívida de R$ 31,65 bilhões.
Outro detalhe que preocupa muitos especialistas é o cenário do endividamento público até o final de 2015. Vale destacar que a Secretaria do Tesouro Nacional já informou que a dívida pode chegar ao teto no final de 2015, R$ 2,6 trilhões. Caso o cenário se concretize, serão nada menos que R$ 305 bilhões a mais que o ano de 2014.
Além disso, saiba que em 2015 o governo prevê os vencimentos de títulos públicos somando R$ 571 bilhões, enquanto que os encargos da dívida devem totalizar R$ 63 bilhões. Porém, o governo federal já destacou que prevê a utilização de R$ 147,1 bilhões em forma de recursos orçamentários que devem pagar os vencimentos referentes a 2015.
Por Bruno Henrique
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