A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que diante do menor reajuste da energia do mês de março para abril a inflação da baixa renda sofreu desaceleração.
Foram divulgados também alguns índices do IPC-C1 – Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1. O índice fechou com avanço de 0,74%, contra 1,64% no mês atual. O indicador acumulou uma alta de 5,30% no ano. Nos últimos 12 meses a alta representa 8,57%.
Para esclarecer, vamos expor algumas características do IPC-S para que seja possível entender mais sobre esse índice.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) esclarece que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) indica a variação de preços dos produtos e serviços que são comercializados em sete capitais do país. O índice é calculado pela Fundação Getúlio Vargas e o início do índice ocorreu no ano de 2003.
O IPC-S é calculado a partir da evolução dos preços em um período quadrissemanal. Os fechamentos ocorrem nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
A taxa registrada para a baixa renda fechou acima da taxa registrada para o conjunto da população: Índice de Preços ao Consumidor – Brasil, representada pela sigla IPC-BR. O índice atingiu 8,41% no mês de abril, comparado a março. Houve uma variação de 0,61%.
Dentre oito classes avaliadas de despesa que completam o cálculo do referido indicador, abaixaram as seguintes classes: despesas diversas (0,56% para 0,36%), educação, leitura e recreação (0,52% para 0,22%), transportes (0,72% para 0,18%), alimentação (1,12% para 0,82%) e taxas de habitação (4,14% para 0,64%).
Contudo, fizeram o caminho inverso as seguintes classes: comunicação (-0,44% para -0,24%), vestuário (-0,27% para 0,99%) e saúde e cuidados pessoais (0,64% para 1,80%).
Destacam-se também as variações dos seguintes itens:
– Serviço religioso e funerário (1,17% para 0,52%);
– Passagem aérea (de 12,24% para -1,73%);
– Roupas (de -0,48% para 1,32%);
– Tarifa de eletricidade residencial (de 21,13% para 1,26%);
– Gasolina (de 1,72% para -0,75%);
– Tarifa de telefone residencial (de -1,13% para -0,64%);
– Medicamentos em geral (de 0,01% para 3,59%);
– Hortaliças e legumes (de 4,08% para 1,39%).
Por André César
Foto: Divulgação
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