O Banco Central sinalizou que haverá menor intervenção no câmbio. Essa medida afetará diretamente na possível desvalorização do real e, consequentemente, na alta do dólar, além de acarretar em uma alta dos juros. Em contrapartida, a ação do BC pode, a médio ou longo prazo, proporcionar uma estabilidade do câmbio e também em juros menores.
Caso o mercado econômico mantenha as novas tendências, haverá menos alívio para o real e uma consequente pressão de alta para o dólar.
Essa redução anunciada pelo BC não ocorreu repentinamente, pois o mercado vem cobrando essa medida, pois considera que a desvalorização do real é uma medida necessária para a redução do déficit em conta corrente e pode estimular o crescimento.
Alberto Ramos, economista – chefe, disse para o América Latina do Goldman Sachs, na cidade de Nova York, que o dólar precisaria subir ainda mais, para valores que ficariam em torno de R$ 3,40 e R$ 3,60, para que pudesse ajudar a economia, mesmo que para isso, o BC efetuasse uma intervenção para a alta dos juros para que o dólar não afete a inflação, que já não está com índices baixos.
Ramos ainda fez uma previsão de alta para a Selic de 0,25% no Copom de junho. O economista considera essas mudanças como positivas para o mercado, uma vez que a médio e longo prazo acarretaria na estabilidade econômica do país.
O economista esclarece ainda que o contrassenso do aumento de juros para a estabilidade da economia é uma medida necessária para uma economia em recessão, pois as medidas ajudam também a controlar a inflação.
A inflação tem sido o grande vilão da economia, pois é um dos responsáveis pela não reação da economia após a alta do dólar nos últimos anos. O motivo seria a elevação de custos, que anula uma parte dos ganhos da competitividade que foram gerados pela alta da moeda americana.
O Banco Central sinalizou que haverá menor intervenção no câmbio. Essa medida afetará diretamente na possível desvalorização do real e consequentemente na alta do dólar, além de acarretar em uma alta dos juros. Em contrapartida, a ação do BC pode, a médio ou longo prazo, proporcionar uma estabilidade do câmbio e também em juros menores.
Caso o mercado econômico mantenha as novas tendências, haverá menos alívio para o real e uma consequente pressão de alta para o dólar.
Essa redução anunciada pelo BC não ocorreu repentinamente, pois o mercado vem cobrando essa medida, pois considera que a desvalorização do real é uma medida necessária para a redução do déficit em conta corrente e pode estimular o crescimento.
Podemos aguardar para os próximos meses, portanto, alta do dólar e dos juros. A nebulosidade econômica do país ainda paira sob as nossas cabeças.
Por André César
Foto: Divulgação
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