Bovespa registrou forte queda em 26 de março

Ibovespa recuou 2,47%, atingindo 50.579 pontos

Foi preocupante o fechamento da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) de quinta-feira (26/03). Após ter tido uma leve alta no dia anterior, fechou na quinta com uma forte queda. O seu principal índice de ações, o Ibovespa, recuou 2,47%, aos 50.579 pontos.

Essa queda na bolsa seguiu o que aconteceu nos mercados externos, as perdas, e foi também um reflexo das perdas das ações da Petrobras, que também fecharam em queda. Aponta-se como uma das causas a realização de lucros por investidores, por ocasião da alta da véspera. O que isso significa? Que houve venda de ações por valores mais altos que os da compra. As preferenciais da Petrobras haviam fechado na véspera em aproximadamente 5%, permeadas pelas expectativas da divulgação do balanço da estatal.

Nem o fato do petróleo ter tido uma alta de 4% nos mercados internacionais amenizou a queda de 5% dos papéis da estatal. Outro fator que contribuiu para a queda, segundo a Reuters, foram as expectativas com relação à reunião do Conselho de Administração da Petrobras, no RJ, na quinta-feira, quando o andamento do que está sendo feito para fechamento dos resultados financeiros auditados seria apresentado.

Outro fator que contribuiu para a queda do índice, foi a queda de 6,2% das ações da empresa de educação Kroton, logo que o ministro interino da Educação, Luiz Claudio Costa, afirmou que o governo não garantia que o Fies disponibilizará vagas novas para o segundo semestre. No entanto, as ações da Estácio tiveram uma alta de 0,94%, que reverteu um pouco o quadro.

O Bovespa também sofreu pressão do quadro externo, com o ataque da Arábia Saudita ao Iêmen, o que amparou a realização de lucros no pregão europeu, além da queda em Wall Street.

Os papéis da Telefônica Brasil também recuaram – mais de 3,5%, devido à aprovação de oferta pública primária de ações, em um valor aproximado de R$ 15,8 bi, que será utilizado para a compra da GVT. As preferencias da Oi também recuaram, aproximadamente, 5%, depois da operadora ter proposto à Telemar a conversão das preferencias em ordinárias, para que não houvesse atraso na migração ao Novo Mercado.

Por Elia Macedo

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