Ibovespa fechou em queda em 5 de março

A atual instabilidade da economia está trazendo vários resultados negativos em diversos aspectos. A Ibovespa, por exemplo, fechou em queda na quinta-feira, 5 de março. A queda foi resultado do atual quadro político brasileiro que é bastante instável, bem como o otimismo em relação às bolsas internacionais também ajudaram a Ibovespa registrar queda.

É importante destacar que a Ibovespa registrou um recuo de 0,20%, ou seja, a mesma foi a 50.365 pontos. O volume negociado na Bovespa atingiu R$ 5,109 bilhões. Um dos grandes pontos negativos é justamente o aumento constante do dólar. A moeda norte-americana fechou ganhos de 1,03%, dessa forma, conseguiu ficar em R$ 3,0100 na compra e R$ 3,0115 na venda. Já a pressão em relação aos ajustes fiscais, bem como as dúvidas em relação às medidas políticas acabou com as expectativas de algum benefício relacionado à alta de juros.

Em contrapartida, as bolsas internacionais acabaram subindo e registrando resultados positivos. Um dos grandes motivos para este fato foi o anúncio do presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi. O anúncio foi nada menos que o programa de compra de ativos de países da zona do euro começará na próxima semana. Além disso, o presidente do BCE também destacou a elevação da previsão do PIB: 1,5% em 2015; 1,9% em 2016 e 2,1% em 2017.

Como já foi destacado nesta matéria, um dos principais aspectos negativos em relação à queda da Ibovespa é sem sombra de dúvidas o cenário político bastante conturbado. Um grande exemplo disso ocorreu nesta quarta-feira, 4 de março, quando Renan Calheiros, presidente do Senado, devolveu a Medida Provisória 669 (referente às desonerações). Tal ato deve impor mais dificuldades ao ajuste fiscal que propõe Joaquim Levy, ministro da Fazenda.

O recuo da Ibovespa também foi bastante influenciado pelas quedas nas ações da Vale. A mineradora presenciou o minério de ferro atingir a mínima em mais de seis anos com o fechamento de algumas siderúrgicas na China. Além disso, também contribuíram de forma negativa as ações da Embraer que obteve recuo de 4%.

Por Bruno Henrique

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