Na quarta-feira, 04/03, o Copom elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A decisão foi unânime e já era prevista pelo mercado. Esse percentual é o maior desde janeiro de 2009. A decisão foi tomada com base nas perspectivas da inflação e no cenário macroeconômico.
Em uma pesquisa realizada com economistas, a grande maioria já esperava a alta de 0,5 ponto percentual devido ao cenário de inflação elevada.
Em outubro, o Copom já havia elevado a Selic em 0,25 ponto percentual por conta do ciclo de aperto monetário. Em dezembro elevou a taxa em 0,5 ponto percentual e em janeiro mais 0,5 ponto percentual. Nos dias 28 e 29 de abril ocorrerá a próxima reunião do Copom. Há previsão de que a taxa de juros subirá mais 0,25 ponto porcentual em abril, chegando a 13% até o fim do ano.
O Banco Central manifestou que fará o que for preciso para frear a alta dos preços, fazendo a inflação ultrapassar o teto da meta oficial que era de 4,5%, a margem é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em janeiro, subiu em 1,24% o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estando em 7,14% em 12 meses. Uma pesquisa aponta que a inflação possivelmente subiu 0,08% em fevereiro e 7,54% nos 12 meses até fevereiro.
O Banco Central aponta que a atual alta do dólar contribui para o aumento dos preços. No mês de fevereiro, a moeda subiu 6,19%, e nos últimos seis meses o acumulado chega a 27,56%. As medidas de ajuste fiscal colocadas em prática pelo governo, que incluem aumento dos tributos, também pressionam a inflação no curto prazo. Porém, o BC aponta na nova política fiscal e acredita que a inflação está começando a se dirigir para o centro da meta em 2016.
Por Rafaela Fusieger
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