Ações da Petrobras caem após notícia de rebaixamento

Uma notícia pegou muita gente de surpresa no meio econômico: a Petrobras foi rebaixada para o grau especulativo pela Moody’s. Dessa forma, deu-se início a uma grande confusão no mercado acionário. Acompanhando o rebaixamento para a categoria de grau especulativo, as ações da Petrobras despencaram 8%. Com tal notícia e a queda das ações, a IBOVESPA quase perdeu o patamar de 51 mil pontos. Confira mais detalhes na continuação desta matéria.

A principal confusão no mercado acionário teve início na manhã da última quarta-feira, 25 de fevereiro. No entanto, na tarde da quarta-feira o fluxo vendedor diminuiu e a notícia sobre a possibilidade de a estatal brasileira vender ativos fez com que muitos investidores fossem às compras. Com isso, houve um pouco de estabilidade.

Apesar de a IBOVESPA também ter sentido a queda das ações da Petrobras, a mesma terminou a sessão com recuo de apenas 0,12%, com isso, foi para 51.811,02 pontos. Na mínima, a mesma ficou na casa dos 51.051 pontos, já na máxima, registrou 51.863 pontos.

Através de uma entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a analista sênior da Moody’s, Nymia Almeida, se posicionou à respeito da decisão de vendas de ativos.

Segundo a analista, cortar investimentos não é o suficiente para preservar o caixa da Petrobras. Para Nymia, essa decisão pode ter resultados negativos na receita fatura da estatal. Para ela, além da venda de ativos outras medidas devem ser tomadas como, por exemplo, a abertura de capital de subsidiárias para gerar caixa.

O Banco do Brasil, empresa estatal, também sofreu com os resultados negativos que o rebaixamento da Petrobras gerou em todo o mercado. Dessa forma, o Banco do Brasil registrou perda de 2,11%.

Um dos principais destaques positivos foi a Eletrobras ter passado muito bem por tudo isso, haja vista a mesma ter obtido os seguintes resultados: ON +1,8%; PNB +1,23%.

Além disso, após o anúncio da Moody’s em relação ao rebaixamento da Petrobras, é esperado que isso favoreça o ajuste fiscal do Governo Federal. Apesar disso, Dilma Rousseff fez questão de minimizar o anúncio da Moody’s, 

Por Bruno Henrique

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