Balança comercial acumula déficit em fevereiro

O Brasil importou US$ 1,779 bilhão a mais do que exportou nas três primeiras semanas de fevereiro. O número foi divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Segundo dados do Ministério, nas segunda e terceira semanas do mês o país comprou US$ 1,754 bilhão a mais do que vendeu para o exterior. Por causa do período de Carnaval, a estatística da segunda semana de fevereiro ainda não havia sido divulgada. Com o desempenho nas últimas duas semanas, a balança comercial acumula déficit de US$ 4,953 bilhões.  

A balança comercial resulta da agregação da balança de bens e de serviços, ambas componentes da balança corrente. Assim, a balança comercial registra as importações e as exportações de bens e serviços entre países. Em resumo, a balança comercial é a diferença entre as exportações e importações de um país.  

Apesar do resultado ruim, o saldo é 26,7% menor que o resultado negativo de US$ 6,755 bilhões registrados em 2014 até a terceira semana de fevereiro. Isso se deve ao fato das importações estarem caindo mais que as exportações no país. No acumulado do ano, as importações totalizam US$ 27,665 bilhões, com queda de 10,1% pela média diária. Já as exportações somam US$ 22,712 milhões, uma retração de 8,1% também pela média diária.  

A queda no número das exportações afeta todas as categorias de mercadorias. Os produtos básicos acumulam retração de 19,4% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Soja em grão, minério de ferro e carne bovina e suína tiveram queda nas exportações.

Em relação às vendas de semimanufaturados o recuo foi de 1,3% principalmente por causa do açúcar bruto, ferro e de aço e ferro-liga. As exportações de manufaturas caíram 8,1% tendo destaque neste número os polímeros plásticos, motores e geradores, além das máquinas de terraplanagem.  

No que diz respeito às importações, as maiores reduções nas três primeiras semanas do mês em relação a fevereiro do ano passado ocorrem com produtos farmacêuticos (-24,8%), borracha para obras (-18,4%), veículos automóveis e partes (-16,9%) e instrumentos de ótica e precisão (-16,6%).

Por William Nascimento

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