Ações para tentar segurar a cotação do dólar são tomadas

As ações para frear a alta do dólar continuam, mesmo assim a moeda norte-americana continua em alta e subindo mais, na última sexta-feira (06), o dólar fechou com o maior valor dos últimos 10 anos.
E uma das formas de segurar a cotação do dólar foram as vendas de dólares no mercado futuro, mas isso fez com que a dívida interna, que está vinculada ao câmbio, terminasse o ano passado com maior nível de todos os tempos.

A dívida mobiliária, por exemplo, que é corrigida por moedas estrangeiras, chegou à casa dos R$ 297,21 bilhões no final de 2014. Mas apesar desta alta em valores absolutos, houve uma ligeira queda na fatia do câmbio, que caiu de 13,74% em novembro, para 13,64% no início deste ano.

A questão é que as Operações de Swap Cambial Tradicional interferem em uma parte da Dívida Pública Federal, mesmo envolvendo emissões de títulos. A Swap Cambial é relativa à venda de dólares no mercado futuro. Todavia, o Tesouro Nacional não leva em consideração as operações da Swap e por isto a dívida mobiliária ficou estável, de acordo com o Tesouro Nacional, em 0,59% entre os meses de novembro e dezembro de 2014.

O Banco Central decidiu estender até o mês de junho o programa que para a venda de dólares no mercado futuro e, com isso, a tendência é que a proporção do câmbio na dívida mobiliária interna aumente bastante nos próximos meses. O Banco Central já investiu mais de 500 milhões de dólares desde agosto de 2013, nos leilões de Swap, mas no início de 2014 este investimento foi reduzido para 200 milhões de dólares diários e agora no mês de janeiro de 2015, houve outra redução, caindo para 100 milhões de dólares.

O Tesouro Nacional tem preferência pelos títulos prefixados porque estes garantem uma melhor previsão da dívida pública, pois é possível saber com precisão quanto terá que pagar futuramente, porém, estes papéis vinculados à SELIC oferecem um risco muito maior, já que a tendência é fazer com que a dívida aumente no caso do Banco Central reajustar os juros básicos, já que a inflação está de volta e com toda força.

Por Russel

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