Pelo quarto pregão consecutivo o dólar comercial fechou em R$ 2,71, nesta segunda-feira (2), o que significa uma alta de 3%, se comparado aos índices das semanas anteriores. Trata-se da quarta alta consecutiva e o maior índice desde dezembro de 2014.
O aumento registrado nesta segunda foi motivado pela procura pela moeda, por parte de investidores, os quais não estiveram dentro das negociações realizadas na última sexta-feira (30), de acordo com reportagem publicada no portal UOL.
O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou na semana passada que o governo não tem a intenção em manter o real valorizado de forma “artificial”. A declaração, de fato, teve grande impacto no aumento do dólar na sexta.
No Twitter, o jornalista André Trigueiro alfinetou a cobertura e espaço dado pela mídia nacional em relação ao aumento do dólar e índice da Bolsa de Valores: “Enquanto a variação do dólar, juros, bolsa, etc, for mais importante que medir estoques de água, biodiversidade, emissão de CO2, etc, pereceremos”, afirma.
Maiores investimentos do mercado:
O dólar e o ouro foram os investimentos com mais rentabilidade em janeiro deste ano, segundo informação da Rádio Estadão. O ouro teve valorização de 7,5% e o dólar comercial obteve 1,3%. Já o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) ficou em último lugar no ranking pelo terceiro mês seguido, foram registradas perdas 6,2% no primeiro de 2015.
Governo fala em ajustes:
No último dia 21 de janeiro, o ministro Joaquim Levy afirmou em Davos (Suíça), durante o Fórum Econômico, que o governo brasileiro “deverá continuar a fazer ajustes na economia para que o país possa retomar o caminho do crescimento”. Sobre investimentos internacionais, na ocasião, o ministro ainda afirmou que para o investidor é importante saber que “não trabalhamos no curtíssimo prazo”. Ele ainda reiterou que o governo não busca fazer “remendos”, mas a intenção é “arrumar a casa”. A declaração foi feita a jornalistas que estavam presentes no evento internacional.
Por Letícia Veloso
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