A empresa de comércio online Alibaba, fez sua estreia na bolsa de valores na última sexta-deira (19/09), e seu fundador acompanhou tudo de perto. A empresa escolheu oito clientes para tocar a compainha, que anunciou a abertura da sessão.
Jack Ma, fundador da empresa, estava eufórico com o início das negociações dos títulos. Com um inglês para ninguém botar defeito, declarou "confiem em nós", em entrevista ao canal financeiro CNBC, em referência às dúvidas sobre os riscos que cercam o seu grupo. Logo após a sua abertura, as ações da Alibaba dispararam em Wall Street, em meio a muito otimismo sobre as perspectivas da empresa chinesa de varejo eletrônico.
Com o símbolo "BABA", a empresa chinesa é cotada na bolsa de valores de Nova York. Depois do lance inicial, a ação do Alibaba subiu 41%. De US$ 68 a ação chegou a US$ 95,90. Devido a essa alta, leva a companhia ao valor de mercado de mais US$ 229 bilhões, superando as gigantes empresas como Facebook,Cisco, e a suas rivais Amazon e eBay.
Os investidores, interessados no crescimento rápido da China e na evolução do setor de internet, têm escolhido ações da companhia desde que iniciaram as apresentações na semana passada. Segundo, Scott Wingo, presidente da ChannelAdvisor, fornecedora de software e e-commerce, a Alibaba está na classe do Facebook e Google, pela escala que têm, além de perspectivas de crescimento e rentabilidade.
A empresa captou mais de US$ 25 bilhões na sua chegada triunfal na Wall Street. É a maior entrada da história da bolsa de valores.
A empresa quer expandir seus negócios nos Estados Unidos e na Europa, mas ainda é desconhecida dos americanos, pelo menos, embora seja uma das maiores empresas de comércio eletrônico na China, responsável por mais de 80% das vendas pela internet. A empresa faturou em 12 meses, encerrados em março deste ano, US$ 3,7 bilhões. Uma alta de US$ 2 bilhões comparados ao ano anterior.
Um levantamento feito em 2013, mostrou que a empresa encerrou o ano com 231 milhões de compradores, uma média de 49 compras por cliente, de acordo com a rede de TV "NBC".
Por Camilla Batista
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