O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,58% durante o mês de maio. Isso demonstrou uma queda ao ficar 0,20 ponto percentual abaixo da taxa de abril, que superou 0,78%. Diante disso, o acumulado dos cinco primeiros meses do ano de 2013 ultrapassou a 3,51%, ou seja, valor acima da taxa de 3,06% se comparado ao ano em vigor.
Os dados foram divulgados no dia 21 de maio através do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quais indicam que houve um valor acumulado durante os últimos 12 meses. A taxa anual girou em torno de 6,31%, valor esse superior se comparado a mesma época do ano de 2013, uma vez que durante o mês de maio a taxa foi de 0,46%.
O IPCA-15 utiliza o mesmo método de preços do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, bem como a taxa de inflação oficial do país o qual serve de proporção para a meta de inflação fixada pelo Banco Central. As taxas referem-se ao rendimento das famílias que recebem de um a quarenta salários mínimos e abrangem, principalmente, as regiões metropolitanas como: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
As principais características estão relacionadas quanto aos fatores de impedimento de uma queda ainda maior nos preços do IPCA-15, ligados diretamente as tarifas de energia elétrica, que tiveram alta de 3,76% e levaram a um impacto de 0,10 ponto percentual, considerado o mais elevado até o momento.
As regiões metropolitanas com taxas mais altas foram Rio de Janeiro e Belém com: 1,67% e 1,53%, respectivamente. Conforme o IBGE, após a energia elétrica, os mais altos foram os remédios, que se apresentaram 2,10% mais caros. Todavia, essa alta refletiu parte do reajuste do mês de março e oscilou entre 1,02% e 5,68%, a depender da classe terapêutica de medicamento.
Por Luciana Viturino
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