2014 promete ser um ano com a inflação acima do previsto. A meta de 6,5%, estipulada pelo Banco Central, certamente terá seu teto superado. Essa previsão é tida com base em situações como: a aceleração dos preços administrativos (os quais estavam em baixa no ano passado devido a medidas utilizadas pelo governo, mas que não devem permanecer em 2014), a alta de preços em decorrência da Copa e a desvalorização do câmbio provocada possivelmente pelas eleições. Analistas acreditam que esses fatores levem o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) a desandar em 2014.
Na última sexta-feira, 10 de janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a inflação oficial de 2013, que ficou em 5,91%. Embora o governo tenha adotado medidas para conter a inflação, essa porcentagem ficou abaixo do esperado. O governo possuía como meta encerrar o ano com o IPCA abaixo do obtido em 2012, que foi de 5,84%.
Especialistas afirmam que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2013 deve ser visto como preocupando para a inflação, pois este ano (2014) improvavelmente a alta de preços será inferior que a registrada em 2013.
Porém, para o ministro da Fazenda em exercício, Dyogo Henrique de Oliveira, o índice de inflação no Brasil em 2013 não é motivo de pânico, ele salienta que a situação está controlada, sem risco algum de um futuro descontrole em relação aos preços no Brasil. Conforme ele, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5%, por isso ele afirma que o índice de 5,91% está dentro da meta.
A mesma pesquisa do IBGE apontou que no mês de dezembro de 2013 o IPCA atingiu 0,92% de alta em relação a novembro, a maior variação desde abril de 2003. Conforme o ministro, isso já era previsto devido ao aumento da gasolina, bem como pelo período de férias e pelas passagens aéreas.
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