A parceria entre a empresa americana Chrysler e a italiana Fiat já apresenta sinais de desgaste, considerada a situação pela qual as duas companhias estão passando.
A marca italiana possui 58,5% das ações da Chrysler e está bastante interessada em arrematar os 41,5% restantes que pertencem ao Sindicato dos Trabalhadores da Área Automotiva dos Estados Unidos (UAW). O grande problema dessa transação é o valor cobrado pelo sindicato para repassar as ações. Segundo informações, o UAW pediu cerca de 2 bilhões de dólares, valor que a Fiat teria se recusado a pagar. O sindicato então entrou com um pedido para oferecer as ações ao público.
Isso contrariou a gigante italiana que afirmou que vai reconsiderar o compartilhamento de tecnologia, plataforma e outros recursos com a companhia norte-americana. Atualmente as duas empresas possuem uma sociedade bastante abrangente que tem rendido bons frutos para ambas. A Chrysler ainda é uma das grandes responsáveis por manter a Fiat em um patamar consideravelmente bom durante a crise que tem atingido a Europa nos últimos anos.
O pedido público de oferta inicial (IPO) será coordenado pelo grupo financeiro JP Morgan. No entanto, especialistas da área dizem que talvez o IPO nunca aconteça, já que pode ser apenas uma estratégia do Sindicato para forçar a Fiat a entrar na negociação. A resposta da empresa italiana é vista como uma forma de dizer que não precisa da Chrysler para continuar com a sua atuação.
Por Ebenézer Carvalho
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