No mês de dezembro de 2012 foi divulgada uma pesquisa realizada na ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da USP, em Piracicaba, que avaliou a oferta de alimentos orgânicos nas casas brasileiras.
Este estudo foi baseado na Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE entre maio de 2008 e maio de 2009 e abordou 55.970 domicílios em todo o Brasil.
Segundo a pesquisa há uma relação direta e importante entre o aumento da renda familiar e o consumo de alimentos orgânicos.
O uso de alimentos orgânicos está aumentando cada vez mais tanto para garantir uma melhoria na qualidade de vida tanto para auxiliar na preservação do meio ambiente.
O estudo mostrou um maior consumo de produtos orgânicos de origem animal, como laticínios, em detrimento de alternativas mais baratas como frutas, verduras e legumes.
Ao analisar o Valor Energético Total que avalia a presença de macronutrientes energéticos como vitaminas, fibras e carotenóides vindos dos alimentos orgânicos consumidos foi percebido um valor baixo para todas as regiões.
Enquanto isso, a energia média diária obtida por meio destes alimentos tem uma tendência crescente que se eleva à medida que a renda familiar também aumenta.
Sobre o perfil da população que consome alimentos orgânicos ela se constitui, na maioria das vezes, em pessoas acima de 60 anos, em domicílios com poucos moradores e em um aumento na disponibilidade à medida que a renda se eleva.
Diante destas questões, a pesquisa sugere a criação de ações voltadas para fortalecer a agricultura orgânica bem como para realizar mudança de hábitos alimentares na população brasileira.
Por Ana Camila Neves Morais
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