Thiago Borges, no artigo "Posturas Sustentáveis" da Revista Cidade Nova, afirma que a Bolsa de Valores foi eleita uma das principais responsáveis pela falência de várias corporações financeiras, que são paliativas as medidas tomadas pelas grandes potências para lutar contra essa crise global que já dura quatro anos.
Assim, está se consolidando no mercado um novo modo de conceber operações financeiras: são os chamados Investimentos Responsáveis.
Segundo Thiago Borges, tais investimentos apresentaram uma rentabilidade maior que os convencionais. Os números confirmam, o Ibovespa registrou alta de 4,5% em um ano, já a valorização dos papéis de empresas socialmente responsáveis foi de 10,54% durante o mesmo período.
Pode-se dizer, portanto, que há uma mudança dos critérios na hora de investir, sugerindo uma mudança no perfil de quem investe.
Maria José Pereira, ex-diretora do Banco de Investimentos Brown Brothers Harritman, afirma que conhecer a forma como a instituição utiliza seus recursos naturais e acompanhar a sua conduta ética são critérios importantíssimos na hora de escolher em quem investir.
Para isso, o investidor pode consultar um dos quatro indicadores de compromisso social oferecidos pela Bovespa: o ISE (Índice de Sustentabilidade da Empresa), o ICO2 (Carbono Eficiente), IGC (Governança Corporativa) e IGTC (Governança Corporativa Trade).
Por Christiane Suplicy Curioni
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