Davos, na Suíça, foi o cenário escolhido por diversos líderes econômicos e políticos para a realização do Fórum Econômico Mundial de 2012.
Este ano, o evento propiciou a discussão sobre a atual situação econômica dos países, bem como levantou prováveis soluções para a crise.
Durante o encontro, houve um assunto recorrente: foi pedido incisivamente que os países na Zona do Euro resolvam os seus problemas financeiros antes de investirem o seu dinheiro no resgate de outras nações.
Em síntese, as grandes economias como o Japão e Estados Unidos sinalizaram sua preocupação afirmando que a Europa precisa urgentemente “arrumar a casa”. Até mesmo os países emergentes temem que o endividamento europeu possa ter algum impacto negativo em outras economias, o que de fato pode ocorrer.
Segundo a francesa Cristine Lagarde, diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), "nenhum país está imune na situação atual". Com essa afirmação alarmante, Lagarde chamou a atenção para a importância de uma atuação mais efetiva por parte das nações e aproveitou o momento para pedir apoio e contribuições financeiras maiores para minimizar os reflexos da crise.
A declaração da representante do FMI dividiu opiniões nesse sábado (dia 28 de janeiro) e boa parte dos países se mostraram indispostos a ampliar os recursos destinados ao FMI, pelo menos enquanto a Zona do Euro não se estabilizar.
Por Larissa Mendes de Oliveira
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