Após a decisão da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em aumentar a produção de petróleo para até 30 milhões de barris por dia, o preço do produto despencou 5,18% para as entregas em janeiro (dados para o Petróleo Intermediário do Texas ou WTI).
Essa decisão representou a primeira elevação na produção em cerca de três anos, já que desde o início da crise econômica mundial em 2008, a entidade não modificava o volume de petróleo produzido diariamente.
A medida envolve também o Iraque e a Líbia, muito embora este último ainda necessite regularizar sua produção, que apresentou uma queda brusca durante a queda civil que culminou com a morte do ditador Muammar Kadafi.
Essa redução dos preços não deve impactar, a princípio, no custo dos insumos para o consumidor (gasolina e derivados de petróleo), já que as variações são constantes, e eventualmente podemos ter um aumento em função de variações no volume produzido por outros países, como Rússia e Venezuela, por exemplo.
De qualquer modo isso pode representar um alento para as combalidas economias europeias e também para os Estados Unidos, que sofrem com uma prolongada crise e necessitam de formas para gerar receita e economizar recursos.
Por Luiz Moreira
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