Ao contrário do que pensava muita gente, a crise econômica que atinge a Europa, especialmente Grécia, Portugal e Espanha, com ameaças pairando sobre a Itália também, contribuiu para a estagnação no ritmo de crescimento do Brasil no último 3º trimestre.
Outro fator impactante foi a redução no ritmo do consumo das famílias, o que está ligado em parte à crise econômica europeia, e em parte à política de juros do Banco Central.
Esse movimento já era esperado pelo Governo Federal, de forma que quase simultaneamente ao anúncio da estagnação no crescimento econômico, foram anunciadas medidas de incentivo com a redução do IPI que incide sobre produtos da chamada "linha branca" que inclui geladeiras, fogões, microondas e máquinas de lavar.
Essa medida se soma à outra já anunciada pelo Governo Federal, com a redução do IPI para carros até 2016.
Com essas duas medidas e mais o recente movimento de queda na taxa de juros, orquestrada pelo Banco Central, o Governo espera reativar a economia e manter o ritmo de crescimento que o país vinha tendo, o que será fundamental para que o Brasil possa ser menos impactado pelos possíveis desdobramentos da crise europeia.
Por Luiz Moreira
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