Cheio de dívidas, o grupo Schincariol deverá ser vendido nos próximos dias. Há fortes rumores de que a empresa brasileira teve os números reais do seu último balanço (realizado em abril), digamos, atenuados, para amenizar a crise. Porém a matemática financeira é uma ciência exata e contra fatos não há argumentos.
Há, em princípio, quatro interessados pela compra, todos eles grandes empresas globais: Heineken, SAB Miller, Diageo e Kirin. Estima-se que a transação seja concretizada assim que a dona da marca Nova Schin conseguir uma oferta que varie entre 7 e 8 bilhões de reais já somadas as dívidas. O que ainda não se sabe é que grupo internacional poderá ter cacife para concluir essa aquisição. No entanto, analistas apontam que a negociação não passe de cerca de 4,5 bilhões de reais, considerando o valor do seu índice Ebitda, que mede os lucros de uma empresa, antes de deduzidos os juros, os impostos, as depreciações e as amortizações.
No ano passado, o Ebitda da Schincariol chegou a 434 milhões e é provável que ela seja vendida, portanto, a um valor que chegue a ser 10 vezes esse montante.
Por Alberto Vicente
Fonte: Estadão
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