Indexador utilizado como base para diversos segmentos de atividade, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) desacelerou para a alta de 0,45% em abril, 0,17% abaixo da taxa de variação de março (0,62%).
Um dos itens que integram o indicador é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cuja taxa também decresceu entre março e abril, de 0,65% para 0,29%. O índice atinente aos Bens Finais cedeu de 0,77% para 0,71% na mesma base comparativa. O índice relativo ao grupo Bens Intermediários manteve certa estabilidade, pois no período a variação passou de 0,57% para 0,58%.
Ainda contemplando o IGP-M, o Índice de Matérias-Primas Brutas arrefeceu bruscamente. De março a abril, a taxa positiva de 0,61% passou para 0,57% negativo. O elemento que contribuiu com maior severidade ao decréscimo foi algodão em caroço, cuja variação baixou de 8,81% para -3,96%.
Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) delineou crescimento de um mês para o outro. A taxa registrada em março, de 0,62%, subiu para 0,78% em abril. Dos sete grupos sondados, cinco contraíram avanço em suas taxas, com destaque para a categoria Transportes, de 1,15% para 1,75%.
Ainda dentro do processo de incremento, a taxa do grupo Alimentação descreveu elevação de 0,69% para 0,87%, enquanto em Vestuário o índice saltou de 0,78% para 1,02%. Na categoria Saúde & Cuidados Gerais, a FGV constatou alta de 0,62% para 0,86% e em Educação, Leitura & Recreação de 0,18% para 0,39%.
Diferentemente dos demais grupos, a taxa em Habitação recuou de 0,47% para 0,37% entre março e abril, mesma circunstância descrita em Despesas Diversas, cujo índice cedeu de 0,49% para 0,45%.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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