O governo brasileiro passou a se preocupar, desde o final de 2010, com as possibilidades de elevação da inflação. Algumas medidas foram adotadas pelo Banco Central (BC), estas que definitivamente chegaram aos ouvidos dos consumidores como algo ameaçador à sua intenção de consumo.
Outro pacote de restrições deve aparecer em breve, sobretudo em relação aos gastos de brasileiros no exterior. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), porém, é necessário estimular a capacidade de consumo e de produção internos para, assim, não ser preciso a adoção de iniciativas pontuais.
Como espécie de conselheira, a Fecomercio pede aos consumidores para que se atentem sobre novos e breves movimentos, principalmente porque há boas indicações de aumentos dos preços de mercadorias do exterior, bem como o próprio turismo internacional para os cidadãos do país.
Na finalidade de ilustrar um exemplo, a Fecomercio fez cálculos a partir de um relógio com custo de US$ 210 (R$ 350,70) em outro país. Somando todos os impostos, entre eles IOF, ICMS, frete, trâmites alfandegários e o imposto sobre a importação, o produto chega aqui por quase R$ 750. Visto que essa mercadoria tem preço superior próximo de R$ 2,6 mil no Brasil, é provável que o consumidor ainda prefira o importado.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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