O crescimento das importações gera preocupação para vários dos segmentos no país. Algumas justificativas têm por base a desvalorização do dólar diante do real, embora outras características relacionadas sejam passíveis de análise e relação ao fluxo maior de produtos importados em território nacional.
Cálculos feitos por Paulo Levy, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que esse crescimento apanhou três pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2010. No período, de acordo com o Estadão, o crescimento da demanda interna chegou a 10,1% em comparação aos mesmos três meses de 2009.
Segundo Levy, as exportações líquidas responderam com 3,3% do resultado da demanda, que agrega, por sua vez, o consumo do governo, investimentos e da família, além da variação de estoques existente na indústria. Em sua concepção, o câmbio é, sim, o principal motivador da alta nas importações, mas não o único.
Entre julho e setembro, a alta nas importações abraçou percentagem de 40,9% ante os mesmos três meses de 2009. O dólar, nesse período, valia R$ 1,87 e na ocasião comparativa de 2010, cerca de R$ 1,75.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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