A questão cambial preocupa não somente as autoridades brasileiras, mas o mundo todo. Os Estados Unidos e a China são os dois países mais criticados na guerra do câmbio, principalmente o primeiro, pois contou recentemente com a injeção de US$ 600 bilhões por meio de seu banco central, o Federal Reserve (Fed), em sua economia. A valorização da moeda brasileira em relação ao dólar continua a gerir preocupação entre empresários e investidores – dependendo do segmento de atuação, obviamente.
Informações apregoadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento assinalaram que o real robusto tem contribuído, porém, para uma das mais amplas renovações do parque industrial do país. Entre 2007 e o mês passado, de acordo com o R7, o país importou pouco mais de R$ 212 bilhões em bens de capital, mais que o dobro do período imediatamente anterior (2003 a 2006), quando se agregou R$ 87,5 bilhões.
O segmento de bens de capital representa a produção de um abstruso conjunto de equipamentos e máquinas voltados à produção de outros bens, entre fresas, prensas, tornos e demais aparelhos. Com foco na elevação da capacidade produtiva, a cadeia contribuiu para o setor solidificar avanço superior em 7% anuais.
A queda do dólar, portanto, tem favorecido a importação de equipamentos. Para Welber Barral, secretário de Comércio Exterior, essa disposição tende a elevar a qualidade da indústria no Brasil, pois são várias as empresas que se aproveitam do real valorizado para adquirirem produtos em conta.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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