Inúmeros segmentos de atuação significativa no mercado brasileiro têm apontado uma tendência nada favorável ao país: aumento das importações em detrimento às exportações. Embora benéfico em alguns pontos para o consumidor tupiniquim e parte dos empresários por aqui instalados, o movimento passa a prejudicar a competitividade de diversos produtos, que começaram a perder fôlego, por exemplo, ante mercadorias chinesas.
Um fato relevante foi constatado recentemente pela Comissão Europeia. De acordo com informações divulgadas pela entidade, este ano o Brasil foi a economia que contabilizou a maior expansão de produtos importados provenientes da Europa em todo o mundo. Entre janeiro e agosto a alta chegou a 54%, circunstância que suscita desconfianças sobre a capacidade de a economia do país nutrir seu resultado positivo nas transações comerciais com o continente em questão nos próximos anos.
A União Europeia acredita que a valorização da moeda brasileira e a demanda interna do país, atualmente presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, são as principais causas, mesmo que a UE assinale obstáculos comerciais em dados mais recentes. A diplomacia tupiniquim, por sua vez, avalia os números são uma espécie de resposta às incriminações de que o Brasil sustenta mercado restrito.
Mesmo com as conflitantes opiniões anteriormente citadas, de acordo com o portal R7, há um superávit de R$ 3,6 bilhões no acumulado de 2010 até setembro, montante inferior ao constatado em todo ano passado, de R$ 7,4 bilhões.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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