A guerra cambial travada entre diversos países é o mote do momento na boca de jornalistas especializados e economistas. Opiniões são proferidas de todas as partes no intuito de elucidar ao mercado os riscos recorrentes de uma possível mudança de ares, deixando simplesmente de tratar do câmbio para atingir, em cheio, o próprio comércio.
Para Guido Mantega, ministro da Fazenda, as medidas adotadas pelo governo brasileiro no intuito de diminuir a diferença entre o real e a moeda norte-americana têm surtido certo sucesso. A recente valorização do dólar, para mais de R$ 1,70 nas primeiras horas de 16 de novembro, terça-feira, são alguns dos indícios, mas para a autoridade, o resultado não é a única implicação das iniciativas.
O posicionamento do governo brasileiro é parte dos temas que foram tratados durante a cúpula do G20 da semana passada. Alguns dos discursos abordaram justamente a ideia de que toda nação precisa adotar iniciativas para fortalecer a economia interna sem, no entanto, afetar o equilíbrio mundial.
É interessante o Brasil aguardar a ocasião de transição entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o de sua sucessora, a presidente eleita Dilma Rousseff. O mercado parece ter recebido bem sua vitória, mas quando o assunto é economia, toda atenção é importante.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Terra
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