Criada quase que imediatamente ao fim das eleições presidenciais e a confirmação da vitória da candidata do PT, Dilma Rousseff, a polêmica sobre o renascimento das cinzas da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) continua em andamento com autoridades e ministros dando suas opiniões sobre o assunto.
Primeiro foi a própria presidenta que disse que em principio é contra a volta do imposto, mas que reconheceu que esta é uma reivindicação de alguns governadores que poderiam levar este pleito até ela. Desta vez foi o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que se pronunciou no programa “Bom dia, Ministro”, conforme matéria do site Economia UOL, afirmando que o governo não prevê a criação de mais impostos, mesmo se lamentando pela perda dos R$ 40 bilhões anuais acarretada pelo fim da CPMF e confirmou a disposição da presidenta Dilma de não mandar proposta ao congresso nacional para a volta do imposto.
A justificativa para a criação de uma nova contribuição nos moldes da CPMF seria a necessidade de mais recursos financeiros para aplicação na saúde pública. Solicitação principalmente de alguns governadores, mas o governo federal, em um primeiro momento não parece disposto a ceder à política fácil da criação de novos tributos, mas sim buscar outros mecanismos para atender o setor. Resta saber até onde vai à discussão e qual a força dos argumentos daqueles que são a favor da volta do imposto.
Por Mauro Câmara
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