Abinee visa Medidas de Incentivo ao Setor

O assunto do momento, guerra cambial, ganhou novo capítulo ao final da cúpula do G20 (grupos das 20 maiores economias e nações emergentes), embora sem diretrizes efetivamente acertadas, somente alguns compromissos. Apesar de evidente nas últimas semanas, a situação, na óptica de Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), já ocorre há algum tempo no país.

Barbato assegura que cerca de 60 dias atrás apresentou a Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, e Guido Mantega, ministro da Fazenda, inúmeras propostas para diminuir o efeito do câmbio (valorização do real ante a moeda norte-americana) sobre a indústria eletrônica presente no Brasil.

Entre os apontamentos pedidos no documento, de acordo com o presidente da Abinee, figuraram aumento da taxa de imposto de importação em componentes específicos. Segundo o portal de Economia UOL, essas propostas foram apresentadas em virtude da queda da moeda brasileira observada há muito tempo, e não porque a guerra cambial veio à tona.

A associação tem por objetivo que a indústria eletrônica e elétrica obtenha faturamento correspondente a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país daqui a dez anos, ou seja, em 2020, índice bem superior em comparação aos atuais 3,6%. Para alcançar a meta, Barbato avalia atrair empresas que atualmente não produzem dentro do país. Provavelmente será necessário contar com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Por Luiz Felipe T. Erdei

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