Antipático na visão de várias pessoas, o presidente venezuelano Hugo Chávez acredita que a cúpula do G20 (grupo das 20 maiores economias globais) não será viável para os países situados na América Latina sob a justificativa de que a situação não muda (guerra cambial) por ferir interesses dos países mais ricos, embora não tenha feito qualquer menção nessas mesmas palavras.
A concepção de Chávez não é a mesma dos empresários latinos. Para Eduardo Elsztain, presidente do Banco Hipotecário da Argentina, a América Latina atravessa um ciclo bastante positivo, com boas perspectivas para o futuro da região. Para ele de acordo com o portal de notícias G1, a demanda é sustentável e permitirá, entre outras questões, aumento nas exportações e fluxo de capital em convergência a mercados com boas performances.
Para Alejandro Ramírez Magana, diretor-geral do grupo mexicano Cinépolis, o ano que vem apresentará maior crescimento proveniente do México e de outras nações que agregam investimentos de seu país, como é o caso de Brasil, Colômbia e Peru.
Apesar de toda essa euforia, otimismo, Ramírez Magana entende que a guerra cambial poderá sujeitar maior prazo para a realização de investimentos até que a situação atual ingresse num estágio de normalidade. Caso elucidativo é o do Brasil, que teve sua moeda desvalorizada em 35% perante o dólar desde o início do ano passado.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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