Com a vitória de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições presidenciais 2010 – tornando-se, portanto, a primeira mulher presidente do Brasil –, autoridades, políticos, empresários e a própria população já estão cientes de que a sua escolha deveu-se à possibilidade de continuidade das políticas adotadas nos quase oito anos pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora alguns meios de comunicação avaliassem o candidato tucano (José Serra) como o mais eficaz em alguns pontos, o sentimento de nova mudança pode ter afastado a tendência de alternância de ideologias e ideais, do PT para o PSDB. As empresas, por sua vez, continuam a sentir ambiente propício para investimentos, mesmo com a desvalorização do dólar perante o real.
A fabricante italiana de pneus Pirelli anunciou recentemente que investirá US$ 300 milhões para expandir a capacidade de suas cinco unidades situadas no país pelos próximos três anos. De acordo com a empresa, a aplicação financeira engloba a expansão de sua produção destinada a carros de passeio, ônibus e caminhões em 30%, além de outros 20% para o setor de agronegócios.
O intento envolve um plano de investimentos da ordem de US$ 600 milhões prognosticados para todo o continente latinoamericano. México, outro exemplo importante, receberá US$ 210 milhões para a edificação de uma nova fábrica da Pirelli.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Folha UOL
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