Engajado dentro de suas possibilidades no que se referiu à campanha de Dilma Rousseff (PT), presidente eleita, e José Serra (PSDB), postulante derrotado, o veículo de comunicação de origem britânica Financial Times continua a analisar alguns comportamentos no Brasil, sobretudo no episódio mais recente envolvendo a guerra cambial.
Para o diário econômico, o país poderia assumir medidas de retaliação após a deliberação firmada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de injetar US$ 600 bilhões na economia dos Estados Unidos por meio da aquisição de títulos públicos. Especialistas avaliam que essa iniciativa poderá desvalorizar o dólar, ampliando, portanto, a competitividade dos produtos por lá produzidos.
De acordo com o FT, a nação brasileira foi aquela que contribuiu para inventar a designação “guerra cambial” no intuito de assinalar supostas manipulações dos países para incitar a desvalorização de suas moedas. Além desse ponto, de acordo com o portal de Economia Terra, o jornal relaciona que inúmeras autoridades criticaram a decisão do Fed de arrefecer as taxas de juros.
Corroborando com afirmações proferidas por autoridades tupiniquins, o Financial Times avalia que o Brasil foi um dos mais comprometidos pela famigerada guerra, pois o real obteve valorização de 39% em comparação à moeda norte-americana desde o início do ano passado.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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